sábado, 6 de julho de 2013

atemporal

os dias tomam formas 
as noites tomam os dias
as madrugadas deserdam as manhãs
as manhãs seguram as tardes

tardes, noites, manhãs. em algum momento desses, ou em todos, ou sei lá.
meu destino se faz ou se perde ou se acha, ou nada, por exemplo.
a cada gole de palavra ouvida, dirigida, absorvida.

dias.. o que são horas?

dói falar, falar, falar e falar. e não falar o ecoa de um jeito confuso.
e querer enganar este eco persistente. 
a vontade de dizer que eu odeio tudo que em tão pouco tempo você foi pra mim.


escutando: o disco Cê de Caetano.

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