Tantos textos precisam de título.
No mais alguns são obrigatórios o título, a face geral, a abertura.
Tudo que é obrigatório me intimida. Me poda. Me desestrutura. Me desfaz. Me suga.
Enfim, quem gosta de ser obrigado a fazer algo é no mínimo masoquista ¬¬
Há quem goste de tudo nessa vida, goste de tudo mesmo.
Como também persistem os que gostam de poucas coisas, os ditos estranhos e chatos.
O que eu queria dizer mesmo, por hoje, que uma dose de você me faria menos chata.
Diria ao mundo que não é questão de ser seletivo mas sim de gostar das coisas que valem a pena ser/querer, se passar, considerar, viver.
Submetida a várias situações impróprias e incabíveis para as pessoas que não estão em plena loucura sentimental que a paixão proporciona.
Digo e respeito os que amam.
Mas a paixão é o único sentimento que nos deixa completamente sensíveis, sem saber ao menos o que fazer. Tudo vira uma bagunça e a busca de equilíbrio se firma divergindo.
Busca esta inútil quando se está apaixonado. Não existe equilíbrio na paixão.
Os dias são mais longos. As noites são insones.
O mundo desregula.
Só você. E eu sei que nunca lerás isto.
domingo, 4 de março de 2012
quinta-feira, 1 de março de 2012
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
. . .
tudo é reticências. até para os meus posts indefinidos e desajustados.
até minutos atrás estava imaginando milhares de coisas pra escrever aqui.
mas só de pensar em escrever, em me abrir, em ser sincera publicamente... Eu travo.
E travo mesmo. Todas as palavras e frases e pensamentos que eu tinha guardados se auto-bloqueiam.
auto-sabotagem, segundo uma amiga minha sempre menciona.
talvez com o tempo, essa iniciativa de escrever me faça ter mais contundência e desenvoltura com as palavras.
e com a timidez, evidentemente.
à princípio eu queria escrever pra q ninguém pudesse ler. e vou tentar manter sigilo desse meu espaçozinho medíocre cuja finalidade é me libertar um pouco das minhas amarras.
escrever é um ato que liberta e bloqueia ao mesmo tempo.
quanta coisa eu vi passar, se desfazer com a morte, tanta oportunidade de falar pro mundo desperdiçada.
fortes são os se metem, os desbravadores, os interessantes, os estudiosos, os destemidos, os selvagens... E eu?
que seja, não me incluo, nem me limito dizer que pertenço a nenhuma dessas diretrizes de uma boa e satisfatória vida social.
nem com minha família eu consigo manter um contato mais pessoal.
me fecho, me contenho mais uma vez.
e é com a família que a gente menos se abre, fatalmente.
ela te conhecem superficialmente, ou seja, te aturam.
Quem te conhece de verdade, teodeia despreza e te admira simultaneamente. este pode ser um fato inegável.
Ah, até nas nuances das letras eu me controlo. por vezes sou pontualmente correta, adoro um português bem observado e respeitado, como também, não me interesso pela estrutura do texto e sim pelo que ele tem a falar.
É, o que ele tem a dizer tem mais força do que a ferramenta inerente à tentativa de soltar o que se tem na cabeça: palavras, aaaahh, palavras. Se todos soubessem usar e entender ao menos o que elas podem dizer...
Esse fato todo de se trancar... É o covarde medo de não se entregar.
Se entregar é pros fortes, e como eu já disse, eu não pertenço a classe dominante dos imperadores sociais.
Digo imperador porque quando você se entrega, você se joga e tenta dominar a sua esfera social, determinar e apontar perante tudo e todos suas vontades, além de lutar para concretizá-las! Entrega total.
eu queria pra mim. ser menos idiota pra ser mais amigável.
Medo também é cautela, gente.
Ser cauteloso também pode ser uma virtude.
Ah, sei, uma virtude dos fracos. E por acaso eu disse que era forte?
Amanhã ou até hoje mesmo pode ser igual o dia de ontem, monótono e duvidoso.
Sem ou com calor. Vívido ou sem cor. Mil e uma possibilidades.
Eu só quero aprender a ser feliz.
até minutos atrás estava imaginando milhares de coisas pra escrever aqui.
mas só de pensar em escrever, em me abrir, em ser sincera publicamente... Eu travo.
E travo mesmo. Todas as palavras e frases e pensamentos que eu tinha guardados se auto-bloqueiam.
auto-sabotagem, segundo uma amiga minha sempre menciona.
talvez com o tempo, essa iniciativa de escrever me faça ter mais contundência e desenvoltura com as palavras.
e com a timidez, evidentemente.
à princípio eu queria escrever pra q ninguém pudesse ler. e vou tentar manter sigilo desse meu espaçozinho medíocre cuja finalidade é me libertar um pouco das minhas amarras.
escrever é um ato que liberta e bloqueia ao mesmo tempo.
quanta coisa eu vi passar, se desfazer com a morte, tanta oportunidade de falar pro mundo desperdiçada.
fortes são os se metem, os desbravadores, os interessantes, os estudiosos, os destemidos, os selvagens... E eu?
que seja, não me incluo, nem me limito dizer que pertenço a nenhuma dessas diretrizes de uma boa e satisfatória vida social.
nem com minha família eu consigo manter um contato mais pessoal.
me fecho, me contenho mais uma vez.
e é com a família que a gente menos se abre, fatalmente.
ela te conhecem superficialmente, ou seja, te aturam.
Quem te conhece de verdade, te
Ah, até nas nuances das letras eu me controlo. por vezes sou pontualmente correta, adoro um português bem observado e respeitado, como também, não me interesso pela estrutura do texto e sim pelo que ele tem a falar.
É, o que ele tem a dizer tem mais força do que a ferramenta inerente à tentativa de soltar o que se tem na cabeça: palavras, aaaahh, palavras. Se todos soubessem usar e entender ao menos o que elas podem dizer...
Esse fato todo de se trancar... É o covarde medo de não se entregar.
Se entregar é pros fortes, e como eu já disse, eu não pertenço a classe dominante dos imperadores sociais.
Digo imperador porque quando você se entrega, você se joga e tenta dominar a sua esfera social, determinar e apontar perante tudo e todos suas vontades, além de lutar para concretizá-las! Entrega total.
eu queria pra mim. ser menos idiota pra ser mais amigável.
Medo também é cautela, gente.
Ser cauteloso também pode ser uma virtude.
Ah, sei, uma virtude dos fracos. E por acaso eu disse que era forte?
Amanhã ou até hoje mesmo pode ser igual o dia de ontem, monótono e duvidoso.
Sem ou com calor. Vívido ou sem cor. Mil e uma possibilidades.
Eu só quero aprender a ser feliz.
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