quinta-feira, 18 de julho de 2013

exercício do 'acreditar'

à princípio o consciente nos massacra sustentando a dor que no mesmo momento o desejo de que passe é tão grande quanto.
só que... mais cedo ou mais tarde ela passa.
se ilude quem diz que ela não deixa marcas.
o consciente é um amigo traiçoeiro e pode trazer essa dor de volta, mas não tão intensa tal como da primeira vez. Pelo menos disso ele nos protege.
Está cada vez mais óbvio a incerteza de tudo.
Do que aconteceu, do que pode acontecer.
que traço eu farei, que linha me leva pra onde eu planejei.
o que são planos baseados nessa incerteza? Mais incertezas baseadas na expectativa.
o que eu quero mesmo, é acreditar.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

precioso tempo.

talvez, o único amigo que não vacile mesmo, é o tempo.

o que fazer com ele? pra agradecê-lo?

não saber o que fazer.

Há quem entenda a fragilidade da pessoa com complexo de inferioridade inconsciente, característica observada tão obviamente em pessoas prepotentes. 
Eu ainda não consegui.

Lutar contra o ego é um desafio da humildade. 

Prepotentes, pessoas que absorvem a falsa ideia de ser o centro do mundo.
E são raros os que sabem que possuem este temperamento.


Falar pode aliviar dores emocionais.

tudo vai ficar bem, muito bem.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

sábado, 6 de julho de 2013

cinema transcendental

tempo compõe destino, toca todos os ritmos, me deixa te fazer um pedido?

só um.

tempo pra mostrar o que eu sou comigo, 
algum brilho que eu tenha pra mim, 
que o meu auto sigilo desapareça de mim.

dói ser de verdade. 
saber mentir é uma virtude de gente forte, elegante.


Caetano, quero lamber sua inteligência.

densidade do fingimento

será que eu consegui mesmo ou estou fingindo que não sinto mais nada?

se eu sou verdadeira, fingir é dissimular.

pelo menos estou sendo dissimulada comigo mesma. pior seria se fosse com o mundo.

a lei do retorno na vida é tarda mas justa.

semeou amor, colheu tudo que o amor amarra consigo


atemporal

os dias tomam formas 
as noites tomam os dias
as madrugadas deserdam as manhãs
as manhãs seguram as tardes

tardes, noites, manhãs. em algum momento desses, ou em todos, ou sei lá.
meu destino se faz ou se perde ou se acha, ou nada, por exemplo.
a cada gole de palavra ouvida, dirigida, absorvida.

dias.. o que são horas?

dói falar, falar, falar e falar. e não falar o ecoa de um jeito confuso.
e querer enganar este eco persistente. 
a vontade de dizer que eu odeio tudo que em tão pouco tempo você foi pra mim.


escutando: o disco Cê de Caetano.